domingo, 8 de julho de 2018

De chegada

Vou pedir licença.
Me deixem passar. 
Seguir, 
sem parar.
Na verdade, neste exato momento, 
eu não to nem em movimento.

Sento. 
Escrevo. 
Primeiro de alguns devaneios.
Muitos ou poucos,
rápidos ou longos,
ácidos ou afáveis.
Eu nem sei.
Vou passando. 
Ops, escrevendo.

Me deixa escrever,
Dá licença. 
É mais egoísta que preocupado em você entender.

É mais pra mim, mesmo. 
Sei nem se leriam
quanto mais compreender
o fim da minha escrita.
Que se resume em querer.

To aqui, mais pra mim, mesmo.
Do que por você.
Então, com licença,
que eu vou receber
Esta ansia, que de mim nasce, 
sem muita crença
sem eu perceber.

Não sei no que vai dar. 
Só cheguei.
Olá.